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Lançado programa sobre saúde dos trabalhadores da Unespar

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publicado: 12/02/2015 17h44 última modificação: 05/07/2022 08h24
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Programa foi apresentado para comunidade nesta quinta-feira, 09

A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) lançou na tarde desta quinta-feira, 09, o programa que visa cuidar da saúde dos trabalhadores da instituição. No evento, realizado no miniauditório do campus de Paranavaí, foram apresentadas as ações que serão desenvolvidas e destacada a importância da participação da comunidade em todo o processo.

A iniciativa faz parte das políticas em implantação pela Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento (Progesp) que segundo o pró-reitor, professor Sydnei Kempa, dentre tantos outros programas deve ser prioritário. “No âmbito da Progesp existe uma dificuldade em cuidar da saúde e capacitação da equipe. Com o quadro que temos, muitas vezes, focamos no que é urgente. Por isso, agradecemos os professores Carlos Molena e Maria Antonia que foram solícitos à proposta que apresentamos no final de 2014 e agora começam a executá-la”, disse.

Para chegar ao lançamento, Kempa lembrou que foi criado um grupo de trabalho, constituído por professores e agente universitária, para tratar o assunto. Portanto, a Unespar enquanto instituição acadêmica está construindo os subsídios científicos que vão auxiliar nas decisões de cuidado com a saúde dos trabalhadores.

Programa
O Programa Saúde do Trabalhador da Unespar está atrelado ao Grupo de Trabalho que discute a criação do programa de pós-graduação stricto sensu na área da Saúde. Conforme explica a diretora do Centro de Ciências da Saúde no campus de Paranavaí e coordenadora do programa, professora Maria Antonia Ramos Costa, nesta primeira fase o programa será desenvolvido por meio do projeto de pesquisa. “O início será com os servidores do campus de Paranavaí, por uma questão logística, para validação do instrumento de coleta de dados e aprimoramento da equipe de pesquisadores. Depois, passamos a percorrer os demais campi”, detalha.

A pesquisa terá como objetivo analisar o perfil sociodemográfico, econômico, clínico e fatores comportamentais de risco para doenças crônicas. Os fatores de riscos que serão avaliados são a idade, gênero, peso corporal, sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial, hereditariedade e hipercolesterolemia. Além disso, serão coletados dados de medida antropométrica e sinais vitais dos servidores.

O programa contará com uma equipe composta por professores dos cursos de Enfermagem e Educação Física e alunos dos respectivos cursos que são ofertados no campus de Paranavaí.

Etapas
O início da participação dos professores e agentes no programa será com a resposta do questionário eletrônico que será encaminhado pela coordenação. A ideia é que o envio aconteça no final deste mês de junho e atinja todos os servidores que é de aproximadamente 1 mil pessoas. “A colaboração de todos é fundamental para que possamos obter um diagnóstico mais próximo da realidade sobre a condição de saúde de todos os trabalhadores”, reforça Maria Antonia.

Depois da pesquisa, serão realizadas as visitas em todos os campi da Unespar. Na oportunidade, a equipe executora fará avaliações individuais com os trabalhadores. A expectativa é que a ação comece neste ano e se estenda até 2017.

Realizadas essas etapas, será implantado o processo de prevenção permanente na Unespar com ações educativas e campanhas, bem como a criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) visando à redução e prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

Relevância
O vice-reitor da Unespar, professor Antonio Rodrigues Varela Neto, prestigiou o lançamento e expôs que o Brasil é campeão de acidentes do trabalho. “O levantamento nos leva a pensar que o país também deve ser campeão de doenças ocupacionais, embora não exista um índice sobre o assunto. Esse é um programa importante e necessário para a universidade”, comentou.

Integrante do Grupo de Trabalho sobre a Saúde do Trabalhador e vice-diretor do campus de Paranavaí, o professor do colegiado de Educação Física Carlos Molena, argumentou que é grande a quantidade de professores que são afastados por doenças da ordem mental. Também apontou que são comuns os casos de trabalhadores com alto índice glicêmico, fumantes, hipertensos e sedentários. “Nesse sentido, o programa é fundamental para oferecer acompanhamento. Já estamos, inclusive, tentando recursos junto a agências de fomento à pesquisa para o trabalho”, completou.

O evento contou com a participação da chefe de gabinete da reitoria, professor Edinéia Navarro, de chefe de setores, professores e agentes universitários.